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A Porta das Sombras - Capítulo 4

Olá ratos e ratas!
No capítulo três de "A Porta das Sombras", James e seus irmãos embarcaram em sua grande viagem em busca da Porta das Sombras. Só que um terrível acidente aconteceu! Veja agora o quarto capítulo dessa incrível história!

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CAPÍTULO 4
Como não havia outra escolha, James deixou Laura no lugar mais alto do barco (no mastro) e a amarrou lá. Ele pulou então novamente no barco e foi mergulhando até a parte debaixo do mesmo. Com uma pequena lanterna, procurou o bote. Quando o encontrou, correu para lá, o desamarrou e foi trazendo rapidamente até a superfície. O bote-salva-vidas ficou boiando na água enquanto James subiu no mastro, desamarrou Laura e pulou no bote com ela.

Então o barco afundou totalmente, e já não era possível nem ver a vela e o mastro. James chorou por um tempo ao lembrar de seu irmão. Depois, se lembrou de que tinha que continuar. Pegou o remo e foi remando até a praia. 

Chegando na areia, desceu do bote e o amarrou em uma árvore. Segurando Laura nos braços, James foi andar cuidadosamente pela ilha procurando por comida e água doce. Haviam só folhas e frutos que não se podia confiar. Até que encontrou um coqueiro.

- Ufa! Finalmente uma fruta conhecida! Estou morrendo de fome! - Disse James.

Tentou subir na árvore mas não conseguiu. Estava quase desistindo, quando teve uma ideia. Ficou batendo no coqueiro com a mão e pedras, mas mesmo assim a fruta não caiu. Então viu uma bananeira de longe e foi correndo até lá segurando Laura. Por sorte, ela não era tão alta, e bastou arrastar uma pedra grande para conseguir alcançar a banana. Comeu e deu para Laura um pouco, até estarem satisfeitos. As frutas que sobraram, James guardou.

Depois disso ficaram procurando água e acharam uma pequena cachoeira. James tomou então a água e deu um pouco para sua irmã.

O Sol já estava se pondo, e James decidiu procurar pedaços de madeira e pedras para fazer uma fogueira. Voltou para a praia e se deparou com pedaços de madeira do barco que a maré trouxe até a areia. Foi até lá e pegou alguns pedaços. Depois pegou algumas pedras ali por perto, na ilha. Então esfregou uma pedra na outra várias vezes até conseguir fogo.

James não tinha nada absolutamente nada além de Laura, o bote, uma corda, madeira, pedras, a roupa do corpo e uma lanterna, que tinha pegado no navio para procurar no bote. Ah, e é claro, a chave da Porta das Sombras, que ainda estava no seu bolso.

Anoiteceu e os dois sentaram em volta da fogueira para descansar. Laura estava com frio e medo. Abraçou James com cara de pavor.

- Calma, Laurinha. Estou aqui. Nada vai acontecer com você.

Sentindo-se mais confortável com essas palavras, a caçulinha deitou ao lado do irmão e fechou os olhinhos. Ela estava toda encolhida. Realmente estava muito frio naquela noite. James, percebendo isso, tirou a camiseta e cobriu Laura com ela.

- Aonde eu fui me meter?! Nunca vou encontrar a Porta das Sombras. E o meu irmãozinho morreu por minha culpa! Eu não acredito! - Pensou James.

Dizendo isso, James começou a chorar até pegar no sono.

NO DIA SEGUINTE...

Quando Laura abre os olhos, percebe que está numa ilha - um lugar estranho - e começa a chorar. James aparece e a tranquiliza:

- Calma Laura, calma! Estou aqui.

- Águi, águi!!! - Berrou Laura.

- Calma, já vamos procurar água doce. Também estou com sede.

James põe a sua camiseta, pega Laura e caminha pela mata da ilha. Se corta em espinhos grandes e pequenos. Enrosca a roupa em galhos que provocam grandes rasgões. Até que encontra uma pequena cachoeira.

- Águi, águi! - Grita Laura toda alegre.

- Sim maninha, encontramos água!

James junta as mãos e pega água para Laura várias vezes, até ela ficar satisfeita. Depois faz o mesmo para si. De repente eles escutam um barulho no mato. James fica assustado, segura Laura bem firme e diz:

- Acho melhor sairmos daqui!

Ía voltando para a praia quando recebeu uma paulada nas pernas, caiu, bateu a cabeça numa pedra e desmaiou. Laura não se machucou, pois caiu em cima de James.

Quando acordou, ele estava amarrado fortemente em um tronco.

- Ai! Isso aqui tá apertado! - Gritou James.

Ele tentou se soltar, mas não conseguiu. Daí, uma voz grossa surge:

- Invasores não são bem-vindos aqui!

- Quem é vo...

- Quieto! Não me interrompa! Você não deveria ter vindo aqui. Agora receberá o que merece!

Não era possível ver onde estava o rato que dizia essas coisas. James ficou apavorado. O que aconteceria com ele?


Fim do capítulo 4

Quem será que sequestrou James e o prendeu? Será que ele vai conseguir se soltar?

Saiba essas respostas lendo o próximo capítulo da História do JMD, na próxima quarta-feira!

Até a prǿxima!
É NǿìZ!

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